segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

PCR e serviço público profissionalizado


Aleluia! Serviço público a caminho - sem volta, espero - da profissionalização.
Quem já trabalhou na iniciativa privada, pelo menos as que funcionam, sabe que
todos os passos são vigiados, quer dizer, monitorados. 
Todos prestam contas a todos ou às instâncias superiores.
Quando trabalhei em cargo executivo, pela última vez em um jornal da cidade
do Recife, fazia relatórios diários sobre o que havia acontecido durante
meu turno, que eram submetidos às editorias no dia seguinte.
Esses relatórios também monitoravam o próprio desempenho das
editorias através da qualidade geral das páginas dos respectivos
cadernos. Era normal e era seguro.
Você teria que mostrar diariamente a que veio
e porque estava sendo pago.
Além disso, o relatório era uma contribuição
indicativa do que andava bem e do que poderia melhorar,
além de dar uma sensação de pertencimento e de eficiência, esta,
relativa às respostas de seu superior imediato. 
Deve-se, enfim, remunerar bem e cobrar resultados.
É assim no futebol, deve ser assim num relatório de pesquisa, no hospital, 
nos negócios em geral, nas universidades... No mundo.
As pessoas assumem responsabilidades e estas não devem
ficar por conta do bode, senão, o serviço dá bode mesmo.

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