sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Fim de novela, Carminha matou Max. Mas ainda não se sabe o culpado no PT...


Vi Av. Brasil. Vi os imbróglios da gestação da candidatura do PT à continuidade
na Prefeitura do Recife. Já sabia que ia dar merda. É só consultar os arquivos
da Folha de Pernambuco, ou cleristonchargista.blogspot pra ver além
das charges que já estão neste blog exclusivo, outros textos analíticos.
Não tenho bola de cristal, óbvio, mas meu sentimento também óbvio,
olhando as cenas e o cenário, não daria em outra coisa:
Geraldo Julio.
Fiz análise semelhante para Dilma, quando ela aparecia
 com poucos pontos nas pesquisas, e deu a gestora na cabeça.
Serra não acreditava no que dizia, inventou um tal de "Zé", achando que seria o
substituto natural de um Lula, assim do povão. Ledo engano.
Humberto também inventou um diferente de si próprio.
O povo não engoliu a troca de um senador altivo por um candidato sem brilho,
sombra de João Paulo e clamante pelo apoio e presença de Lula e Dilma.
No final da campanha, quanto tudo já estava perdido, vimos
um Humberto Costa sem o olhar desconfiado do início,
com um ethos apresentado mais firme e assertivo,
na tentativa de, pelo menos, ir ao segundo turno. Não deu.
Pela mídia, Humberto dá a entender que a culpa é do prefeito João da Costa.
Eu acho que João Paulo acha que a culpa é do partido
não ter feito dele o cabeça de chapa. Já João da Costa não tem dúvidas de que a culpa
é de João Paulo, que queria dar as cartas em sua gestão na PCR, além
da escolha equivocada da instância nacional do partido.
Ele ficou triste pela derrota do PT, mas de alma lavada por ter dado tudo errado.
Isso confirmaria que sua luta fazia sentido, que com ele dava pé.
Jamais saberemos isso. Mas, quem
matou o Max foi a Carminha, né?

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