sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O PT vai, fica, ou dá ré no Recife?


A política nunca pára de surpreender, quem pensa que
chargista é um cara criativo, não convive com parlamentares.
Vejam só o PT, aqui na terrinha:
1. Os companheiros que têm cargos no governo do Estado não querem sair, 
dizem que "a parceria continua";
2. Os que perderam a eleição municipal dizem que o Governador foi quem "rompeu com o PT, lançando candidato próprio, portanto o caminho natural é a oposição;
3. Mas eis que surgem os criativos: dizem que serão "independentes" na Câmara... Que categoria é essa? Ah, eles dizem que não serão alinhados, nem opositores. Dizem que terão uma atuação propositiva.

Mas não é para isso mesmo que servem os vereadores, para atuarem propositivamente, em favor do que melhora a vida da cidade, e contra o que seria prejudicial? 

Caso o Governador ou o Prefeito defenda vinte viadutos na Agamenon, as bancadas governistas não têm o dever ou a obrigação de concordar com tal estapafúrdia. Do mesmo modo, a bancada de oposição não tem que votar contra qualquer ação que alivie o caos do trânsito na cidade. 

É estúpido ser "do contra" ou "a favor" de modo contumaz ao poder executivo. É para isso que votamos em representantes para as casas legislativas.  

O pior é que tais posturas fazem sentido, e o PT sabe bem disso, pois já foram opositores do governo FHC e, na época não eram nada propositivos, eram simplesmente do contra, eram do "Fora FHC".

O troco disso ainda está vigente no País, com uma turma que quer pegar Lula a torto e a direito. Até agora tentaram enquadrá-lo como o chefe-mais-do-que-mor-do-mensalão, mas não conseguiram.
Aliás, Lula tem dito que a eleição de Dilma e sua saída da presidência com mais de 80% de aprovação é uma prova de que ele já foi julgado pelo povo e absolvido. 

Menas, Lula, menas!

Entendi. O poder supremo não é do Supremo, chefiado pelo ministro Barbosa, mas sim do povo, de quem emana a democracia. Acho que aprendi isso - o poder emana do povo - no ginásio...
Mas era tudo mentirinha. Na época, o poder emanava de outros três poderes: exército, marinha e aeronáutica. Eita, entrei pela perna de pato e saí pela perna de pinto. É assim que é bom, né?

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