terça-feira, 16 de outubro de 2012

O outro senador, um vice e a ciência do sentimento



Jarbas topou a parada, mas Sergio Guerra fugiu da batalha, o que não surpreende quem o lê
mesmo apenas pelos jornais

Já Serra, procura um vice. Quando ele estava certo de que Dilma era uma ilustre coisa nenhuma, qualquer um serviria: pensava-se numa "mulher" para dar "leveza" à chapa. 

Como Dilma (culpa de Lula?) vem mostrando consistência na intenção de voto, segundo institutos de pesquisas, Serra agora quer um vice que some, que consiga votos que seriam de Dilma. 

Por isso sempre que bate algum desânimo, surge na imprensa algo assim: "interlocutores muito próximos à Aécio dizem que ele ainda pode ser o vice". Aí Aécio termina tendo que desmentir novamente, e novamente, o que não faz nenhum bem para a campanha tucana. 

Dá a impressão de que Aécio seria o salvador de um barco que naufraga. 

Por que Serra não peita a lógica e desafia Lula, o PT e sua candidata? Esse negócio de agir de acordo com estratégias de "marketing" muitas vezes é uma barca furada. O eleitor não gosta de coisas dúbias. Color foi eleito, saindo de algo como 5% porque era firme. Contra os políticos (kkkk), funcionou. O povo engoliu aquela de caçador de marajás, patrocinado pela globo. O povo faz merda, mas não é sempre. Os exemplos mostram que o que foi útil ou correto uma eleição, não funciona na seguinte. Falam em Lula em 2014: e se Dilma for eleita e quiser a reeleição? Teria direito e legitimidade, se fizer um bom governo. 

E se der Serra e o Brasil conseguir mais, como ele promete? Lula pode ficar como uma lembrança que passou, como FHC, que já foi venerado e acabou sendo evitado como apoio em palanques. 

Eleição não é ciência, é sentimento. Vá lá, aceito uma ciência do sentimento. E isso, nem sempre os marketeiros aceitam ou acertam. Às vezes sim, por isso ficam ricos nas eleições seguintes.

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