Sinceramente, na metade do debate, fui fazer coisa melhor.
É que vi o que já esperava, exceto uma desenvoltura de Marina Silva aquém da que estou acostumado a ver. Serra, já é conhecido de velhos carnavais.
Dilma, a noviça, engrenou depois de uns gaguejados e deu conta do recado. Seria regular, mas teve um ganho importante já que muitos apostaram numa candidata suando e invocando o padrinho Lulão.
Ela representou a si mesma, a ministra.
Plínio de Arruda foi um barato, "ah, é por isso que você é hipocondríaco, só fala em saúde", disse pro Serra, algo assim, e tirou onda com todos os outros. Não bancou o ridículo, reclamou de situações ridículas e foi divertido como "o quarto candidato que ninguém sabia que havia". Vai ganhar uns pontos dos que votam por diversão, desinteresse ou protesto, noves fora os simpatizantes.
Bem, como tal, o primeiro debate demonstrou que os principais protagonistas não leva grande vantagem sobre o outro (a não ser que um dos dois surte mais à frente).
Os eleitores de oposição, que detinham boa dose de esperança no fracasso de Dilma, longe dos braços de Lula, vão apostar mesmo no Guia.
Então, quando perceberem que o Guia também "não trouxe grande mudança nas intenções de voto demonstrada nas curvas dos gráficos de pesquisa de todos os institutos (pra mais ou pra menos)," vão depositar toda a esperança no... Ah, não dá mais tempo.
Vão esperar mesmo pela cabeça (e voto) do eleitor. Às vezes neguinho toma susto (para mais ou para menos).
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