Nessa altura do campeonato, ir ao segundo turno já seria uma vitória para Humberto Costa, pelo menos política. Ser o prefeito, então, nem se fala.
Para Daniel, bastava ser superior aos índices de outras eleições conferidos a Cadoca ou Raul Henry, já sairia vitorioso. Estar ou ir ao segundo turno é um fenômeno eleitoral, embora repita a boa performance do pai, João Coelho, que na época assustara Jarbas.
Caso Humberto não vá ao segundo turno, há uma vantagem pessoal para ele: "ele não seria o problema", e sim um conjunto de avaliações e crenças equivocadas. Teria afundado com "a melhor chapa da história (algo assim)", segundo Lula, ou seja, nem a presença, atuação na campanha e futuramente no Palácio Capibaribe, do ex-prefeito João Paulo, teve força para seduzir boa parte da cidade.
Culpar alguém ou algo isoladamente, não dá. É como fim de casamento. A pessoa não entende porque "acha antipático até o jeito do outro escovar os dentes". Parece que é assim, que o povo, ou melhor, muitas pessoas olha assim para o PT e seu entorno.
Mas nada como um dia após o outro, e em política, o que era improvável ontem... Pode ser amanhã, a vez do PT beber água novamente.
(Charge publicada hoje - 26/09/2012 - na Folha de Pernambuco
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