Eleições no Recife
É a hora do convencimento. Vamos ver quem vai colar o discurso nos corações e mentes do eleitorado. É uma época rica e divertida para quem gosta de estudar os discursos, como eu. Ver o esforço dos marqueteiros para suavizar pontos fracos e ressaltar os poderosos. Os candidatos abraçam crianças e velhinhos, andam de bike, sobem ladeiras e pisam na lama; visitam padres, pastores e babalorixás (é assim?); chutam bolas, comem sandubas na rua, tomam cafezinho nas esquinas e mercados públicos, e são os bambas da mobilidade, da saúde, da educação, da cultura, da, da... deixa pra lá. No final, um será o rei momo, o dono da cidade. Aquele pra quem vou ligar quando der uma chuva da porra e ela inudar minha rua. Mas deve ser bom, é muito investimento pra se chegar lá. Eu fico na de votar, botar um adesivozinho no carro, e prestar atenção no guia eleitoral. Sim eu assisto, comento e critico que nem jogo de futebol. Até!
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